-E o combinado era que eu fizesse um pedido pra ela e ela, um pra mim.
-E funcionou?
-Em parte. O meu pedido se realizou, o dela eu não sei.
-Como não sabe?
-Eu só não sei. Se ela me contasse qual foi o pedido, ele nunca se realizaria. Prefiro não saber.
-Ah, então é assim que funciona? Não se pode contar...
-Acho que sim. E acho que é o menos importante. O que importa é essa luz que exala em lâmpadas. Esse mar que ela vê em copos d'água.

1 comentários

  1. Alfredo Rangel // 11 de abril de 2009 às 16:47  

    Delícia de poesia. Verdade escancarada, servida ainda quente, sem restrições. Amei. Vc ganhou um seguidor. Parabéns.
    Beijo